O insucesso escolar é cada vez mais uma realidade difícil de encarar. Os alunos parecem cada vez mais desmotivados e indisciplinados.
Isto pode mudar... Através do desafio! Divertindo-se e aprendendo...
Ganhar e competir... está no espírito humano. Jogar é a resposta.
Cabe ao professor adequar diversos jogos à sua matéria e aos seus alunos! Eles vão adorar! Vão querer voltar às aulas... e vão querer aprender... para ganhar!!!
Por Cláudia Regina Abreu, in Jogos Rápidos na sala de aula, Porto Editora.
1. MEMORIZA A IMAGEM
Disciplinas: Português, Inglês, Francês, Alemão, Ciências da Natureza, História, Geografia, Matemática, Físico-Química
Interacção: Jogo individual ou em grupos
Regras:
O professor mostra uma imagem (em acetato ou cartão) relacionada com temas abordados na aula ou vocabulário que se queira praticar. Os alunos olham e tentam memorizar o que conseguirem.
Depois o professor tapa o desenho e vai fazendo perguntas alternadas aos alunos/grupos. Se não acertar, o outro tem a oportunidade de responder. Ganha 1 ponto por cada resposta certa.
O professor define tempo limite.
Objectivo: Responder correctamente às perguntas
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04/03/2011
28/02/2011
A importância e os efeitos do jogo
“O jogo é para o homem como um casulo do qual emanam todas as suas actividades.”
Froebel
Brincar é a actividade preferida da criança. É através do brincar que aprende a conhecer o próprio corpo e as suas capacidades, a desenvolver a sua personalidade e uma forma de encontrar um lugar na sociedade. O jogo permite à criança encontrar-se com a realidade. Jogar e brincar é a forma de a criança se integrar e se desenvolver.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 13.
A teoria sobre o jogo foi-se modificando e melhorando ao longo dos tempos. No início foi Spencer quem definiu que o jogo servia para desgastar a energia que sobrava e era visto como um incentivo. De seguida, Hall deu a ideia de que o jogo era como uma recapitulação dos estádios evolutivos do homem e, reportando-nos à Teoria das Espécies de Darwin, “o jogo seria uma preparação para a vida adulta, um entretenimento para o futuro”.
Cfr. Tomás Andrés Tripero, Juegos, Juguetes e Ludotecas, 1991, Madrid, Publicaciones Pablo Montesino, p. 14 -16.
Na nossa era refere-se que “só as coisas que jogam com os jogadores podem ser reconhecidas objectos de jogo”, ou seja, o jogo só é jogo quando se joga com algo . O jogo permite uma confrontação mais fácil com uma situação perturbadora. O jogo é interpretado como uma projecção de desejos e também como uma representação de conflitos e insucessos. A realidade adulta é experimentada na infância através do jogo. “A teoria do jogo está relacionada com a teoria do desenvolvimento da inteligência” e vê “o jogo e a imitação como uma parte integrante do desenvolvimento da inteligência e, portanto, passam pelos mesmos períodos.”
Cfr. Buytendijk, El juego y su significado in Revista de Occidente, 1935, Madrid.
Cfr. Freud, Adolescence, 1901, New York, Apleton.
Cfr. Piaget, Play, dreams and imitation in childhood, 1951, New York, Norton.
O jogo é responsável por facilitar o processo da construção da identidade e da sociabilização. Como tal, o jogar tem funções educativas, sociais e culturais. O jogo deve ser libertador da rotina e da obrigação, ou seja, o jogo “permite ao indivíduo realizar o seu Eu”.
Piaget, Play, dreams and imitation in childhood, 1951, New York, Norton, p.20.
No jogo social reconstituem os papéis adultos e as suas interacções sociais. Este jogo tem uma forte componente de ficção e é a característica essencial de toda a actividade lúdica. O jogo é uma necessidade vital, um meio de aprendizagem, expressão e comunicação com os outros.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 16.
O jogo ajuda as crianças a conseguirem uma confiança em si mesmas e nas suas capacidades e permite que experimentem as interacções com os outros. Induz às crianças o desenvolvimento de capacidades que permitem que elas sejam mais tolerantes e que explorem as próprias potencialidades e limitações , porque, “o jogo é uma realidade modificadora, e sobretudo motivadora, do desenvolvimento mental da criança” . O jogo não lhe satisfaz o desejo imediatamente, mas tende a satisfazê-lo mediante uma situação imaginária, pois, é a insatisfação de um desejo que possibilita o jogo.
Cfr. Moyles, El juego en la educación infantil y primaria, col. Pedagogía- educación infantil y primaria, 1990, Madrid, Ediciones Morata, S.A., p. 22.
Vygotsky, El papel del juego en el desorden in El desarrollo de los procesos nerviosos superiores, 1982, Barcelona.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 20.
Froebel
Brincar é a actividade preferida da criança. É através do brincar que aprende a conhecer o próprio corpo e as suas capacidades, a desenvolver a sua personalidade e uma forma de encontrar um lugar na sociedade. O jogo permite à criança encontrar-se com a realidade. Jogar e brincar é a forma de a criança se integrar e se desenvolver.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 13.
A teoria sobre o jogo foi-se modificando e melhorando ao longo dos tempos. No início foi Spencer quem definiu que o jogo servia para desgastar a energia que sobrava e era visto como um incentivo. De seguida, Hall deu a ideia de que o jogo era como uma recapitulação dos estádios evolutivos do homem e, reportando-nos à Teoria das Espécies de Darwin, “o jogo seria uma preparação para a vida adulta, um entretenimento para o futuro”.
Cfr. Tomás Andrés Tripero, Juegos, Juguetes e Ludotecas, 1991, Madrid, Publicaciones Pablo Montesino, p. 14 -16.
Na nossa era refere-se que “só as coisas que jogam com os jogadores podem ser reconhecidas objectos de jogo”, ou seja, o jogo só é jogo quando se joga com algo . O jogo permite uma confrontação mais fácil com uma situação perturbadora. O jogo é interpretado como uma projecção de desejos e também como uma representação de conflitos e insucessos. A realidade adulta é experimentada na infância através do jogo. “A teoria do jogo está relacionada com a teoria do desenvolvimento da inteligência” e vê “o jogo e a imitação como uma parte integrante do desenvolvimento da inteligência e, portanto, passam pelos mesmos períodos.”
Cfr. Buytendijk, El juego y su significado in Revista de Occidente, 1935, Madrid.
Cfr. Freud, Adolescence, 1901, New York, Apleton.
Cfr. Piaget, Play, dreams and imitation in childhood, 1951, New York, Norton.
O jogo é responsável por facilitar o processo da construção da identidade e da sociabilização. Como tal, o jogar tem funções educativas, sociais e culturais. O jogo deve ser libertador da rotina e da obrigação, ou seja, o jogo “permite ao indivíduo realizar o seu Eu”.
Piaget, Play, dreams and imitation in childhood, 1951, New York, Norton, p.20.
No jogo social reconstituem os papéis adultos e as suas interacções sociais. Este jogo tem uma forte componente de ficção e é a característica essencial de toda a actividade lúdica. O jogo é uma necessidade vital, um meio de aprendizagem, expressão e comunicação com os outros.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 16.
O jogo ajuda as crianças a conseguirem uma confiança em si mesmas e nas suas capacidades e permite que experimentem as interacções com os outros. Induz às crianças o desenvolvimento de capacidades que permitem que elas sejam mais tolerantes e que explorem as próprias potencialidades e limitações , porque, “o jogo é uma realidade modificadora, e sobretudo motivadora, do desenvolvimento mental da criança” . O jogo não lhe satisfaz o desejo imediatamente, mas tende a satisfazê-lo mediante uma situação imaginária, pois, é a insatisfação de um desejo que possibilita o jogo.
Cfr. Moyles, El juego en la educación infantil y primaria, col. Pedagogía- educación infantil y primaria, 1990, Madrid, Ediciones Morata, S.A., p. 22.
Vygotsky, El papel del juego en el desorden in El desarrollo de los procesos nerviosos superiores, 1982, Barcelona.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 20.
22/02/2011
Ludotecas - Espaços, Objectos e Jogos I
Definição de Ludoteca
“Um oásis de sombra e luz em que as crianças se encontram consigo mesmas e com a alegria de viver, tão “deliberadamente” banida das escolas convencionais.”
Fernando António Gonçalves Azevedo
Temos que partir da ideia de que uma Ludoteca não é uma escola e, segundo a definição da Associação Internacional de Ludotecas, “é um serviço que oferece aos seus membros uma possibilidade de jogo partilhado ou empréstimo de jogos. Uma Ludoteca pode funcionar por iniciativa de indivíduos, de associações caritativas, de organizações sem fins lucrativos, poderes locais, regionais ou nacionais, ou de qualquer outra instituição deste género. Os membros das Ludotecas podem ser crianças, professores, pessoal hospitalar, pacientes ou um conjunto de pessoas interessadas pelo brinquedo ou pelo jogo. Dentro do possível, as Ludotecas funcionam como um equipamento comunitário, oferecendo para além do empréstimo de brinquedos, informação, orientação e apoio aos seus utilizadores. As Ludotecas recebem as pessoas sem discriminação de raça, sexo, deficiência, religião ou língua nacional.”
Está na hora de brincar- Fórum: a actividade lúdica no distrito da Guarda, resumo das comunicações, 1998, p. 7.
As ludotecas realizam funções pedagógicas por possuírem brinquedos que sejam próprios para o desenvolvimento infantil através da imaginação e do jogo; sociais porque têm o dever de fazer chegar os brinquedos às crianças oriundas de famílias desfavorecidas; comunitárias pois dá a oportunidade às crianças de brincarem em grupo; comunicativas entre as famílias por reviver as brincadeiras no seio familiar e de animação de bairro porque possibilita que as crianças e as famílias tenham à sua disposição actividades recreativas e formativas.
São seus objectivos o empréstimo de brinquedos às crianças, a prática de jogos ou brincadeiras em grupos de idades semelhantes, o aumento e a melhoria da comunicação e relação entre as crianças e adultos, a orientação dos pais para a escolha adequada de brinquedos, possuir material lúdico adequado às crianças desfavorecidas, a reparação de brinquedos danificados, a invenção de brinquedos e a realização de actividades de animação com os jogos e com os brinquedos, o teste dos brinquedos de forma a analisar a sua qualidade e ceder a informação aos fabricantes de brinquedos.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 43-45.
“Um oásis de sombra e luz em que as crianças se encontram consigo mesmas e com a alegria de viver, tão “deliberadamente” banida das escolas convencionais.”
Fernando António Gonçalves Azevedo
Temos que partir da ideia de que uma Ludoteca não é uma escola e, segundo a definição da Associação Internacional de Ludotecas, “é um serviço que oferece aos seus membros uma possibilidade de jogo partilhado ou empréstimo de jogos. Uma Ludoteca pode funcionar por iniciativa de indivíduos, de associações caritativas, de organizações sem fins lucrativos, poderes locais, regionais ou nacionais, ou de qualquer outra instituição deste género. Os membros das Ludotecas podem ser crianças, professores, pessoal hospitalar, pacientes ou um conjunto de pessoas interessadas pelo brinquedo ou pelo jogo. Dentro do possível, as Ludotecas funcionam como um equipamento comunitário, oferecendo para além do empréstimo de brinquedos, informação, orientação e apoio aos seus utilizadores. As Ludotecas recebem as pessoas sem discriminação de raça, sexo, deficiência, religião ou língua nacional.”
Está na hora de brincar- Fórum: a actividade lúdica no distrito da Guarda, resumo das comunicações, 1998, p. 7.
As ludotecas realizam funções pedagógicas por possuírem brinquedos que sejam próprios para o desenvolvimento infantil através da imaginação e do jogo; sociais porque têm o dever de fazer chegar os brinquedos às crianças oriundas de famílias desfavorecidas; comunitárias pois dá a oportunidade às crianças de brincarem em grupo; comunicativas entre as famílias por reviver as brincadeiras no seio familiar e de animação de bairro porque possibilita que as crianças e as famílias tenham à sua disposição actividades recreativas e formativas.
São seus objectivos o empréstimo de brinquedos às crianças, a prática de jogos ou brincadeiras em grupos de idades semelhantes, o aumento e a melhoria da comunicação e relação entre as crianças e adultos, a orientação dos pais para a escolha adequada de brinquedos, possuir material lúdico adequado às crianças desfavorecidas, a reparação de brinquedos danificados, a invenção de brinquedos e a realização de actividades de animação com os jogos e com os brinquedos, o teste dos brinquedos de forma a analisar a sua qualidade e ceder a informação aos fabricantes de brinquedos.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 43-45.
15/09/2010
MAIS UM CONTRIBUTO PARA A ANIMAÇÃO
Para quem quer saber mais, para quem quer confirmar o que sabe.
https://docs.google.com/present/view?id=0Ab6Y1-BT-VoPZGRkamt2OXNfMjE4cjlkNnJrZ3E&hl=en
A ti, querida amiga, Parabéns pela tua luta, como sendo luta de todos nós.
https://docs.google.com/present/view?id=0Ab6Y1-BT-VoPZGRkamt2OXNfMjE4cjlkNnJrZ3E&hl=en
A ti, querida amiga, Parabéns pela tua luta, como sendo luta de todos nós.
19/05/2010
ANIMAÇÃO EM MUSEUS

Numa sociedade pedagógica como a nossa, em que de tudo se fala e tudo serve para aprender, os museus têm um papel fundamental neste processo servindo como espaços de aprendizagem informal. Esta acção educativa não-formal dos museus compreende que deva ser feita de maneira prazerosa. De acordo com alguns autores "a transmissão do conhecimento acontece de forma não obrigatória e sem a existência de mecanismos de repreensão em caso de não-aprendizado, pois as pessoas estão envolvidas no e pelo processo de ensino-aprendizagem e têm uma relação prazerosa com o aprender". (VON SIMSON, PARÇ, FERNANDES, 2001:10). A realização de cursos, ateliers, seminários, visitas guiadas ou não em museus são importantes instrumentos de interacção entre os visitantes e a mensagem que a própria exposição pretende transmitir. Se inicialmente, antes do séx XIX, o museu era um mero repositório de obras, achados e colecções, a partir de 1960 passou a envolver o conhecimento e a abertura a todos os públicos passando a desenvolver um papel facilitador da educação. A educação museológica é bastante complexa e, segundo Eilean Hooper-Greenhill, acenta em 3 eixos: educação/interpretação/comuniação, deve, sobretudo ser um complemento à escola. Os utilizadores são vistos como "parceiros interpretativos" (GIROUX, Henry, 1992). A Aprendizagem nos museus decorre no contexto pessoal sociocultural e físico e nas suas interacções. Após a visita ao museu não se deveria perguntar o que se aprendeu com a visita ou com o atelier mas sim, o que é que a experiência da visita ao museu contribuir para o que já sabia. (Falk e Dierking, 2000:12). Deverá haver sempre uma preocupação constante por parte dos educadores em museu de construirem os museus como lugares onde há emoções positivas pois só assim a aprendizagem é facilitada e potenciadora. Se o museu instigar a curiosidade mais motivação haverá por parte da pessoa para aprender. A curiosidade aumenta-se através da interação entre os Animadores e os visitantes. Os Animadores, responsáveis pelos serviços educativos, devem ter a sensibilidade de criar e incentivar, ainda mais, a curiosidade dos visitantes para a aprendizagem. Realizar actividades e ateliers temáticos e direccionados para diversos público-alvo é a melhor ferramenta de ver o seu objectivo educativo concretizado.
12/05/2010
O Animador Educativo e Sociocultural e a Participação das Comunidades nos processos de Animação
O animador é um elemento fulcral na animação pois, sem ele jamais haveria processo de Animação. É um interventor a nível social e cultural que sabe descobrir e estimular as potencialidades individuais e colectivas e adaptar-se constantemente ao público e ao meio onde trabalha.
O animador sociocultural é aquele que cria condições favoráveis ao desenvolvimento do processo participativo promovendo:
- O desenvolvimento das potencialidades dos grupos e das comunidades;
- A planificação participada das actividades;
- A facilitação da intercomunicação;
- O respeito das ideias dos outros;
- A aceitação das diferenças;
- A promoção da autonomia individual e colectiva;
- A gestão positiva dos conflitos.
O animador constitui uma peça chave no processo da animação, é um profissional facilitador e dinamizador das funções da animação, da sua intervenção, planificação, gestão e avaliação. Assume cada vez mais, um papel facilitador e mediador na sociedade, através do fornecimento de novos meios, técnicas e métodos de mudança cultural, social e educacional. É uma pessoa dinâmica que pretende pôr em prática o sistema de valores em que acredita. É responsável, sociável e gosta de partilhar responsabilidades no trabalho em equipa. É aberto à mudança e sabe ouvir sem manipular as ideias dos outros.
Segundo Bento1, o perfil e papel do Animador deve assentar num quadro de animador generalista – “Um especialista das generalidades, sobretudo um coordenador de grupos, sensível, culto, dinâmico, discreto, solidário e democrata. Um conhecedor de um conjunto de instrumentos que lhe permita tornar eficaz a sua intervenção. Esses instrumentos serão os conhecimentos teóricos e práticos que funcionarão como processos de partida para a sua intervenção junto dos grupos. Será, naturalmente, um conjunto de disciplinas da área das ciências sociais e humanas, o domínio da língua materna e, eventualmente, de uma língua estrangeira. (…) o conhecimento de algumas técnicas de condução de grupos e de alguns saberes políticos”.
O Animador Educativo e Sociocultural desempenha competências pessoais, pedagógicas e técnicas.
Nas Competências Pessoais o animador deve ser especialista e generalista, comunicador, sociável, responsável, dinâmico, criativo, imparcial, entusiástico, empático, adaptável, polivalente, ter iniciativa, autónoma, etc.
Nas Competências Pedagógicas o animador deve saber informar, educar e incentivar.
Nas Competências Técnicas o animador deve dominar conhecimentos gerais, conhecimentos científicos, fenómenos de grupo, métodos, técnicas e instrumentos, expressão oral e escrita, técnicas de recolha de dados, meios informáticos e multimédia.
O animador Sociocultural é um profissional que organiza, gere, desenvolve e coordena actividades e projectos de animação sociocultural para o desenvolvimento das comunidades, utilizando técnicas e recursos adequados, com o objectivo de desenvolver o espírito de pertença, cooperação, participação e solidariedade dos indivíduos.
Para Bento2 “o animador sociocultural é, de facto, um agente do desenvolvimento. Por essa circunstância, deve desempenhar funções gerais ou específicas conducentes ao êxito da melhoria da qualidade de vida das populações: comprometendo-se a estar atento à tradição e inovação cultural, obrigando-se a incentivar, apelar e organizar a participação dos indivíduos e tornando-se um ponto de referência dos valores e da democracia”.
A participação é um elemento fundamental no desenvolvimento sociocultural. Todos os protagonistas deste processo devem ter a experiência de se colocar simultaneamente nos papéis de observador e participante.
Falar de desenvolvimento cultural sem querer perceber a importância dos fenómenos da transmissão e difusão dos bens culturais, é rejeitar a oportunidade única, das comunidades fazerem a sua própria historia. A possibilidade de usufruírem do conhecimento do seu património cultural e de se consciencializarem para a sua conservação; dar importância ao seu desenvolvimento cultural, ignorando a educação é negar ás comunidades o seu crescimento intelectual, assim como inviabiliza a capacidade de se entender a democracia e uma das suas regras, a igualdade no direito de oportunidades; enfim, pensar no desenvolvimento cultural, sem reconhecer a necessidade das populações, é negar-lhes a capacidade de tomar decisões e afirmar vontades.
Avelino Bento cita que “a participação pode e deve projectar atitudes, desejos, necessidades e dinâmicas, também elas de dimensão pluralista e capazes de funcionar entre o indivíduo e o grupo e entre estes e a comunidade”3.
Incentivar as comunidades à participação é fazer sair as pessoas da passividade, do desinteresse e da apatia, para as envolver num processo de participação e criatividade. Para isto é conveniente utilizar métodos participativos.
Notas bibliográficas:
BENTO, A., “Teatro e Animação – outros percursos do desenvolvimento sócio-cultural no Alto-Alentejo”, Edições Colibri, Lisboa (2003), p.120-121.
BENTO, A., Ob. Cit., 2003
BENTO, A., Ob. Cit., 2003
BENTO, A., Ob. Cit., 2003, p. 59.
O animador sociocultural é aquele que cria condições favoráveis ao desenvolvimento do processo participativo promovendo:
- O desenvolvimento das potencialidades dos grupos e das comunidades;
- A planificação participada das actividades;
- A facilitação da intercomunicação;
- O respeito das ideias dos outros;
- A aceitação das diferenças;
- A promoção da autonomia individual e colectiva;
- A gestão positiva dos conflitos.
O animador constitui uma peça chave no processo da animação, é um profissional facilitador e dinamizador das funções da animação, da sua intervenção, planificação, gestão e avaliação. Assume cada vez mais, um papel facilitador e mediador na sociedade, através do fornecimento de novos meios, técnicas e métodos de mudança cultural, social e educacional. É uma pessoa dinâmica que pretende pôr em prática o sistema de valores em que acredita. É responsável, sociável e gosta de partilhar responsabilidades no trabalho em equipa. É aberto à mudança e sabe ouvir sem manipular as ideias dos outros.
Segundo Bento1, o perfil e papel do Animador deve assentar num quadro de animador generalista – “Um especialista das generalidades, sobretudo um coordenador de grupos, sensível, culto, dinâmico, discreto, solidário e democrata. Um conhecedor de um conjunto de instrumentos que lhe permita tornar eficaz a sua intervenção. Esses instrumentos serão os conhecimentos teóricos e práticos que funcionarão como processos de partida para a sua intervenção junto dos grupos. Será, naturalmente, um conjunto de disciplinas da área das ciências sociais e humanas, o domínio da língua materna e, eventualmente, de uma língua estrangeira. (…) o conhecimento de algumas técnicas de condução de grupos e de alguns saberes políticos”.
O Animador Educativo e Sociocultural desempenha competências pessoais, pedagógicas e técnicas.
Nas Competências Pessoais o animador deve ser especialista e generalista, comunicador, sociável, responsável, dinâmico, criativo, imparcial, entusiástico, empático, adaptável, polivalente, ter iniciativa, autónoma, etc.
Nas Competências Pedagógicas o animador deve saber informar, educar e incentivar.
Nas Competências Técnicas o animador deve dominar conhecimentos gerais, conhecimentos científicos, fenómenos de grupo, métodos, técnicas e instrumentos, expressão oral e escrita, técnicas de recolha de dados, meios informáticos e multimédia.
O animador Sociocultural é um profissional que organiza, gere, desenvolve e coordena actividades e projectos de animação sociocultural para o desenvolvimento das comunidades, utilizando técnicas e recursos adequados, com o objectivo de desenvolver o espírito de pertença, cooperação, participação e solidariedade dos indivíduos.
Para Bento2 “o animador sociocultural é, de facto, um agente do desenvolvimento. Por essa circunstância, deve desempenhar funções gerais ou específicas conducentes ao êxito da melhoria da qualidade de vida das populações: comprometendo-se a estar atento à tradição e inovação cultural, obrigando-se a incentivar, apelar e organizar a participação dos indivíduos e tornando-se um ponto de referência dos valores e da democracia”.
A participação é um elemento fundamental no desenvolvimento sociocultural. Todos os protagonistas deste processo devem ter a experiência de se colocar simultaneamente nos papéis de observador e participante.
Falar de desenvolvimento cultural sem querer perceber a importância dos fenómenos da transmissão e difusão dos bens culturais, é rejeitar a oportunidade única, das comunidades fazerem a sua própria historia. A possibilidade de usufruírem do conhecimento do seu património cultural e de se consciencializarem para a sua conservação; dar importância ao seu desenvolvimento cultural, ignorando a educação é negar ás comunidades o seu crescimento intelectual, assim como inviabiliza a capacidade de se entender a democracia e uma das suas regras, a igualdade no direito de oportunidades; enfim, pensar no desenvolvimento cultural, sem reconhecer a necessidade das populações, é negar-lhes a capacidade de tomar decisões e afirmar vontades.
Avelino Bento cita que “a participação pode e deve projectar atitudes, desejos, necessidades e dinâmicas, também elas de dimensão pluralista e capazes de funcionar entre o indivíduo e o grupo e entre estes e a comunidade”3.
Incentivar as comunidades à participação é fazer sair as pessoas da passividade, do desinteresse e da apatia, para as envolver num processo de participação e criatividade. Para isto é conveniente utilizar métodos participativos.
Notas bibliográficas:
BENTO, A., “Teatro e Animação – outros percursos do desenvolvimento sócio-cultural no Alto-Alentejo”, Edições Colibri, Lisboa (2003), p.120-121.
BENTO, A., Ob. Cit., 2003
BENTO, A., Ob. Cit., 2003
BENTO, A., Ob. Cit., 2003, p. 59.
08/05/2010
O QUE É ANIMAÇÃO?

Pela definição da UNESCO "É um conjunto de práticas sociais que têm como finalidade estimular a iniciativa, bem como a participação das comunidades no processo do seu próprio desenvolvimento e na dinâmica global da vida socio-política em que estão integrados."
Através da consciência prevê-se que as pessoas, que formam comunidades coesas e diversificadas, participem livremente nas actividades que diversas entidades públicas ou privadas possam desenvolver, com o objectivo do simples divertimento, até à resolução de problemas mais complexos. Imaginemos exemplos destas situações: O simples divertimento pode ser um baile organizado pela Junta de Freguesia (Etidade Pública) ou um concerto de um grupo conhecido a nível mundial organizado por diversas Empresas de Eventos. A resolução de problemas mais complexos passa, por exemplo, pela organização de Caminhadas ou Maratonas a favor da Luta Contra a Pobreza.
Os eventos de Animação não podem ser desligados da parte Educativa, pois uma intervenção tem que ter propósito e tem que ser capaz de dotar os interveninetes e os espectadores de competências e capacidades. Tão só os bailes comunitários têm como objectivo o convívio, que permite aos cidadãos criar laços de pertença e afectividade, tornando-os mais coesos e cooperativos, como as Maratonas a favor de diversas causas permite alertar para problemas reais e que têm que ser resolvidos e apoiados pela comunidade, tornando os cidadãos mais dispostos e voluntários para os outros. É portanto importante a participação activa da comunidade para a Intervenção/Animação resultar.
Devido ao facto de a actividade de Animação ser tão abrangente leva-nos a ser profissionais bem dotados e com grandes capacidades de intervenção em inúmeras áreas. Devemos ter sempre em conta que o facto de a Animação ser Sociocultural requer uma enorme capacidade, por parte do interveniente de compreender bem a cultura onde desenvolve a actividade tendo em conta as características, as fraquezas, as qualidades e capacidades da sociedade envolvente. Por exemplo, nunca pensar um Animador em realizar uma Festa Gastronónima Bovina em países que veneram a Vaca! Como não devemos excluir a hipótese de organizar eventos, como forma de intervir em populações de risco quando o nosso objectivo é reduzir, ou mesmo terminar, com a situação que provoca essa situação.
Gostaria que, num futuro bem próximo, o Animador fosse visto como um Recurso Humani indispensável à criação de valores e competências de cidadania; que fosse visto como um profissional sério, com elasticidade múltipla capaz de mudar a sociedade tão diminuida de valores e honra social; que fosse visto por todos os responsáveis de Instituições que intervêm na sociedade como um Ser com formação adequada de forma a enriquecer todos os povos. Não ser Deus, porque para muitos não existe Deus, mas ser seguido e apoiado de forma a conseguir concretizar o seu papel na sociedade.
Boas-Vindas

Este site surge da vontade de recomeçar a minha vida nesta área... Estudei, pensei, reflecti, lutei mas, por circunstâncias profissionais fui-me desligando já que a minha profissão actual passa por muitas funções mas nenhuma que tenha a ver com a Animação. Agora, passados 3 anos longe, decidi voltar. E voltar com força. Por isso, este espaço não é mais que um espaço onde investigo, leio, actualizo os meus conhecimento, através dos sites e blogs que visito, através dos comentários que possam merecer as minhas postagens e, claro, através de novas ideias que possam surgir. É um blog que me vai permitir pegar onde eu fiquei na temática da animação para seguir sempre em frente rumo ao futuro.
A palavra-chave deste meu blog será, Para começar e não mais acabar!
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