11/05/2011

ANIMAÇÃO DE FESTAS DE ANIVERSÁRIO

Fazer e ser animador é ter a possibilidade estar presente em tudo o que envolve felicidade. É abraçar cada momento e enche-lo de cor e alegria. É amar cada passo que damos e cada sorriso que permitimos que aconteça.
É por isso que decidi abraçar um projecto pessoal - Animação de festas de aniversário!

Com a Trapinhos pretendo estar presente na festa de aniversário de centenas de crianças para transformar esse dia num dia ainda mais especial!

Colaborem, proponham e divulguem.

08/04/2011

CESTO

Foi neste link http://www.basketmakerscatalog.com que encontrei a forma de se fazer um cesto. Agora que aí vem a Páscoa é uma ideia fácil e barata de se fazer um cesto para as amêndoas. Para oferecer, ou simplesmente enfeitar a entrada da sua casa.
Os materiais podem ser vários. Desde palhinhas de sumo coloridas, pedaços de papel ou cartolina, ou rolos de papel de jornal. A imaginação é sua, os passos dou-os eu.

Passo 1

Medida das tiras: 36cm cumprimento, a largura fica ao critério pessoal, mas sugiro entre 0,5cm a 1cm.
Formar uma cruz (1 e 2)

Passo 2

Formar nova cruz com mais duas tiras (3 e 4). Acertar bem no centro.

Passo 3

Acrescentar mais duas tiras, entre as tiras 2 e 4 e outra entre as tiras 3 e 2 (5 e 6).

Passo 4

Acrescentar mais duas tiras entre as tiras 1 e 3 e outra entre as tiras 1 e 4 (7 e 8).

Passo 5

Colocar um arame não muito forte ou um rolo de papel alternando as tiras (numa passa por cima, noutra passa por baixo) até fazer 3 voltas.

Passo 6

Virar as tiras para cima. Começar a colocar tiras alternadas.

Passo 7

As tiras devem ser colocadas até alcançar a altura do cesto que desejar.

Passo 8

Quando alcanças a altura desejada deve dobrar para fora a tira que sobrou e enfiar na laçada seguinte.

Passo 9

Colocar uma tira à volta do arremate final e, com uma tira mais fina ou lã, enrolar à volta do arremata tal como vê na imagem.

Passo 10

Poderá criar um enfeite relacionado com o tema (Páscoa, Natal, etc), colar num arame e encaixar dentro do cesto.

O resto da decoração fica ao seu critério.

Bons trabalhos manuais.

04/03/2011

A Animação ao favor da educação formal

O insucesso escolar é cada vez mais uma realidade difícil de encarar. Os alunos parecem cada vez mais desmotivados e indisciplinados.

Isto pode mudar... Através do desafio! Divertindo-se e aprendendo...

Ganhar e competir... está no espírito humano. Jogar é a resposta.

Cabe ao professor adequar diversos jogos à sua matéria e aos seus alunos! Eles vão adorar! Vão querer voltar às aulas... e vão querer aprender... para ganhar!!!

Por Cláudia Regina Abreu, in Jogos Rápidos na sala de aula, Porto Editora.

1. MEMORIZA A IMAGEM

Disciplinas: Português, Inglês, Francês, Alemão, Ciências da Natureza, História, Geografia, Matemática, Físico-Química

Interacção: Jogo individual ou em grupos

Regras:
O professor mostra uma imagem (em acetato ou cartão) relacionada com temas abordados na aula ou vocabulário que se queira praticar. Os alunos olham e tentam memorizar o que conseguirem.
Depois o professor tapa o desenho e vai fazendo perguntas alternadas aos alunos/grupos. Se não acertar, o outro tem a oportunidade de responder. Ganha 1 ponto por cada resposta certa.
O professor define tempo limite.

Objectivo: Responder correctamente às perguntas

03/03/2011

Carnaval na KidZania :: Horário especial de 5 a 9 de Março


O parque temático preparou quatro dias de animação para comemorar o Carnaval com horário especial para estes dias e algumas das surpresas preparadas.

Agradeço imenso a Sónia Carvalho por permitir que divulgasse este evento neste blog, inteiramente dedicado à animação.

28/02/2011

A importância e os efeitos do jogo

“O jogo é para o homem como um casulo do qual emanam todas as suas actividades.”
Froebel



Brincar é a actividade preferida da criança. É através do brincar que aprende a conhecer o próprio corpo e as suas capacidades, a desenvolver a sua personalidade e uma forma de encontrar um lugar na sociedade. O jogo permite à criança encontrar-se com a realidade. Jogar e brincar é a forma de a criança se integrar e se desenvolver.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 13.

A teoria sobre o jogo foi-se modificando e melhorando ao longo dos tempos. No início foi Spencer quem definiu que o jogo servia para desgastar a energia que sobrava e era visto como um incentivo. De seguida, Hall deu a ideia de que o jogo era como uma recapitulação dos estádios evolutivos do homem e, reportando-nos à Teoria das Espécies de Darwin, “o jogo seria uma preparação para a vida adulta, um entretenimento para o futuro”.
Cfr. Tomás Andrés Tripero, Juegos, Juguetes e Ludotecas, 1991, Madrid, Publicaciones Pablo Montesino, p. 14 -16.

Na nossa era refere-se que “só as coisas que jogam com os jogadores podem ser reconhecidas objectos de jogo”, ou seja, o jogo só é jogo quando se joga com algo . O jogo permite uma confrontação mais fácil com uma situação perturbadora. O jogo é interpretado como uma projecção de desejos e também como uma representação de conflitos e insucessos. A realidade adulta é experimentada na infância através do jogo. “A teoria do jogo está relacionada com a teoria do desenvolvimento da inteligência” e vê “o jogo e a imitação como uma parte integrante do desenvolvimento da inteligência e, portanto, passam pelos mesmos períodos.”
Cfr. Buytendijk, El juego y su significado in Revista de Occidente, 1935, Madrid.
Cfr. Freud, Adolescence, 1901, New York, Apleton.
Cfr. Piaget, Play, dreams and imitation in childhood, 1951, New York, Norton.


O jogo é responsável por facilitar o processo da construção da identidade e da sociabilização. Como tal, o jogar tem funções educativas, sociais e culturais. O jogo deve ser libertador da rotina e da obrigação, ou seja, o jogo “permite ao indivíduo realizar o seu Eu”.
Piaget, Play, dreams and imitation in childhood, 1951, New York, Norton, p.20.

No jogo social reconstituem os papéis adultos e as suas interacções sociais. Este jogo tem uma forte componente de ficção e é a característica essencial de toda a actividade lúdica. O jogo é uma necessidade vital, um meio de aprendizagem, expressão e comunicação com os outros.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 16.

O jogo ajuda as crianças a conseguirem uma confiança em si mesmas e nas suas capacidades e permite que experimentem as interacções com os outros. Induz às crianças o desenvolvimento de capacidades que permitem que elas sejam mais tolerantes e que explorem as próprias potencialidades e limitações , porque, “o jogo é uma realidade modificadora, e sobretudo motivadora, do desenvolvimento mental da criança” . O jogo não lhe satisfaz o desejo imediatamente, mas tende a satisfazê-lo mediante uma situação imaginária, pois, é a insatisfação de um desejo que possibilita o jogo.
Cfr. Moyles, El juego en la educación infantil y primaria, col. Pedagogía- educación infantil y primaria, 1990, Madrid, Ediciones Morata, S.A., p. 22.
Vygotsky, El papel del juego en el desorden in El desarrollo de los procesos nerviosos superiores, 1982, Barcelona.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 20.

25/02/2011

Resumo da entrevista com Gilles Brougère sobre a aprendizagem do brincar

Filósofo francês explica que o jogo é uma construção social que deve ser estruturada desde cedo. E o professor pode enriquecer essa experiência.

Sob o olhar de um educador atencioso, as brincadeiras infantis revelam um conteúdo riquíssimo, que pode ser usado para estimular o aprendizado. Gilles Brougère, um dos maiores especialistas em brinquedos e jogos na atualidade, entrou nesse universo totalmente por acaso. Desde o fim da década de 1970, o tema tornou-se objecto de estudo no grupo de pesquisadores em que ele actuava. Como na época não existiam investigações sobre a temática, Brougère vislumbrou o muito que havia para fazer.
Desde então, ele pesquisa a cultura lúdica da perspectiva da sociedade na qual cada criança está inserida. É o contexto social, diz ele, que determina quais serão as brincadeiras escolhidas e o modo como elas serão realizadas.

Os seus estudos indicam que os pequenos se baseiam na realidade imediata para criar um universo alternativo, que ele baptizou de segundo grau e no qual o faz de conta reina. Graças a um acordo entre os participantes - mesmo os muito pequenos -, todos sabem que aquilo é "de brincadeira". Por isso, fica fácil decidir quando parar. Pelo mesmo motivo, um jogo não pode ser nem muito entediante nem muito desafiante ao ponto de provocar ansiedade.

Características básicas da brincadeira.
- Faz de conta.
Toda brincadeira começa com uma referência a algo que existe de verdade. Depois, essa realidade é transformada para ganhar outro significado. A criança assume um papel num mundo alternativo, onde as coisas não são de verdade, pois existe um acordo que diz "não estamos chateados, mas fazendo de conta que estamos lutando".

- Decisão.
Como tudo se dá num universo que não existe ou com o qual só os jogadores estão de acordo que exista, no momento em que eles param de decidir, tudo para. É a combinação entre o segundo grau e a decisão que forma o núcleo essencial da brincadeira. A esses dois elementos, podem-se acrescentar outros três. Para começar, é preciso conhecer as regras e outras formas de organização do jogo. Além disso, o brincar tem um caráter frívolo, ou seja, é uma acção sem consequências ou com consequências minimizadas, justamente porque é "de brincadeira". Por fim, há o aspecto da incerteza, pois o brincar tem de se desenvolver em aberto, com possibilidades variadas. Quando todos sabem quem vai ganhar, deixa de ser um jogo (e, nesse ponto, é o contrário de uma peça de teatro, que também é "de brincadeira", mas que sabemos como acaba).

Brincadeira relacionada com a cultura lúdica.
A cultura lúdica são todos os elementos da vida e todos os recursos à disposição das crianças que permitem construir esse segundo grau. Ela não existe isoladamente. Quando a criança actua no segundo grau, mantém a relação com a realidade (o primeiro grau), pois usa aspectos da vida quotidiana para estabelecer uma relação entre a brincadeira e a cultura local num sentido bem amplo. Depois, os pequenos desenvolvem essa cultura lúdica, que inclui os jeitos de fazer, as regras e os hábitos para construir a brincadeira. Um bom exemplo são as músicas cantadas antes de começar uma brincadeira no pátio da escola.

A IMPORTÂNCIA DA LUDOTECA NA VIDA DAS CRIANÇAS

É da nossa responsabilidade dar às crianças um bom futuro sem violência, com um bom e sólido ambiente familiar ou uma profissão segura. Hoje, o “educador” dos jovens é a televisão, Internet, jogos digitais; a realidade que estas emanam incute valores e comportamentos de violência. Diz-se, e com razão, que “os avanços da tecnologia não são bons nem maus mas dependem do uso que se lhes dá”. Portugal é o país da Europa que mais consome televisão. O professor Dr. Manuel Pinto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, no seu trabalho A televisão no quotidiano das crianças, conclui que num ano as crianças passam 1100 horas nas aulas e 1210 horas em frente à televisão.
As consequências numa criança quando esta fica exposta à televisão durante excessivos períodos de tempo passam pela fuga psicológica, o afastamento e a depressão. Esta fuga significa “anulação de si próprio” e, uma outra consequência, a agressividade. Como tal, aconselho que se elimine ao máximo o contacto da criança com a televisão já que a televisão que hoje temos não permite um crescimento harmonioso.
Contudo, se voltarmos a este ponto , veremos que a melhor alternativa a esta vida sedentária será uma ocupação que eduque e desenvolva as capacidades infantis só possível em espaços recheados de jogos e materiais didácticos, por exemplo, nas ludotecas e que oriente as crianças para uma criatividade saudável. A orientação “é um processo psicopedagógico que pretende o desenvolvimento do indivíduo como ser autónomo” e que as ludotecas permitem que se construa através do jogo e do bom aproveitamento do tempo livre e do lazer das crianças.

O lazer é definido baseando-se no comportamento. O lazer leva-nos a uma imensidão de actividades recreativas e não-obrigatórias que derivam das escolhas e necessidades pessoais. Para as crianças o tempo livre é o tempo fora da escola.
O comportamento infantil é envolto em fantasia e imaginação. Na sociedade moderna o tempo que sobra para as crianças terem as suas próprias decisões é muito limitado. É a família e a escola quem definem o seu tempo e, por isso, as actividades extracurriculares são impostas à criança sob o pretexto do uso do tempo livre de uma forma construtiva.
Cfr. New routes for leisure – actas do Congresso Mundial do Lazer/ World leisure, Lisboa, 3 – 5 de Junho de 1992; colecção estudos e investigações- 2, Dezembro de 1994, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa, , p. 257.

22/02/2011

Ludotecas - Espaços, Objectos e Jogos I

Definição de Ludoteca

“Um oásis de sombra e luz em que as crianças se encontram consigo mesmas e com a alegria de viver, tão “deliberadamente” banida das escolas convencionais.”

Fernando António Gonçalves Azevedo

Temos que partir da ideia de que uma Ludoteca não é uma escola e, segundo a definição da Associação Internacional de Ludotecas, “é um serviço que oferece aos seus membros uma possibilidade de jogo partilhado ou empréstimo de jogos. Uma Ludoteca pode funcionar por iniciativa de indivíduos, de associações caritativas, de organizações sem fins lucrativos, poderes locais, regionais ou nacionais, ou de qualquer outra instituição deste género. Os membros das Ludotecas podem ser crianças, professores, pessoal hospitalar, pacientes ou um conjunto de pessoas interessadas pelo brinquedo ou pelo jogo. Dentro do possível, as Ludotecas funcionam como um equipamento comunitário, oferecendo para além do empréstimo de brinquedos, informação, orientação e apoio aos seus utilizadores. As Ludotecas recebem as pessoas sem discriminação de raça, sexo, deficiência, religião ou língua nacional.”
Está na hora de brincar- Fórum: a actividade lúdica no distrito da Guarda, resumo das comunicações, 1998, p. 7.

As ludotecas realizam funções pedagógicas por possuírem brinquedos que sejam próprios para o desenvolvimento infantil através da imaginação e do jogo; sociais porque têm o dever de fazer chegar os brinquedos às crianças oriundas de famílias desfavorecidas; comunitárias pois dá a oportunidade às crianças de brincarem em grupo; comunicativas entre as famílias por reviver as brincadeiras no seio familiar e de animação de bairro porque possibilita que as crianças e as famílias tenham à sua disposição actividades recreativas e formativas.

São seus objectivos o empréstimo de brinquedos às crianças, a prática de jogos ou brincadeiras em grupos de idades semelhantes, o aumento e a melhoria da comunicação e relação entre as crianças e adultos, a orientação dos pais para a escolha adequada de brinquedos, possuir material lúdico adequado às crianças desfavorecidas, a reparação de brinquedos danificados, a invenção de brinquedos e a realização de actividades de animação com os jogos e com os brinquedos, o teste dos brinquedos de forma a analisar a sua qualidade e ceder a informação aos fabricantes de brinquedos.
Cfr. Maria de Borja Solé, O jogo infantil, organização das ludotecas, 1992, Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, p. 43-45.

O UE FAZER EM RELAÇÃO AOS PAIS QUE SE DEMITEM DA SUA TAREFA?

Ao ler um artigo deste blog http://amolinguaportuguesa.blogspot.com, por Isabel Crippa, deparei-me com a pergunta final, o que fazer?

A verdade é que é difícil manter os pais a trabalhar com a escola e tal facto traz muitos problemas, tal como a autora identificou: "alunos totalmente desmotivados para a aprendizagem, resistentes a toda a forma de limite. Parecem que vivem num mundo a parte, isentos de toda e qualquer regra que não sejam as deles mesmos."

E o problema já foi descoberto:
Pais que não estão e nunca estarão preparados para terem filhos, fazem-no em demasia, criam-os sem a menor noção de valores, e depois mandam-os para a escola, achando que ela fará o milagre de incutir valores que são de seu compromisso, visto que a família é a célula primeira da sociedade.

No entanto, discordo com o facto de os pais esperarem que a escola faz milagres, pois se assim fosse, não se veriam pais a reclamar ou a interpor processos disciplinares aos professores, que depois de esgotados, tentam fazer algo mais brusco com os alunos. Não falo em violência, isso não! Falo em trabalhos de integração na comunidade escolar, como ajudar na limpeza da escola ou na manutenção do espaço escolar. Há pais que se recusam a este tipo de autorização alegando que os filhos não merecem. Aquilo que tenho a dizer é que os pais apenas passam, no máximo, 5 horas com os filhos. A escola tem os seus filhos durante o dia inteiro. Nós, Professores e Técnicos educativos, conhecemos melhor os filhos que os pais.
De facto, a confiança dos pais na escola dificulta o nosso trabalho, proibindo-o mesmo. Há leis e estatutos, com responsabilidades para os pais e alunos. Mas as medidas não são aplicadas, ou as que são, não causam danos.

Vou dar um exemplo: Sempre fui aluna de Bolsa de Estudo na Faculdade. Para continuar a ter essa Bolsa no ano seguinte, durante 4 anos (duração da licenciatura) tinha que ter aproveitamento escolar, ou seja passar de ano, e se passasse sem qualquer negativa tinha um prémio, um incremento de um determinado valor.

Pergunto então, porque é que os filhos chumbam , uma duas e 3 vezes e os subsídios não são cortados aos pais? Talvez assim os pais se interessassem mais pela escola e pelo sucesso escolar, já que também seriam aumentados caso os filhos tivessem aproveitamento.

Talvez uma outra solução passe por uma mediação efectiva e profissional entre a família e a escola. O trabalho de mediação é feito por equipas multidisciplinares e são, por vezes, as pontes necessárias entre a família e a escola e vice-versa.

Apostar em trabalho comunitário com os profissionais de ensino nos bairros problemáticos demonstra a importância da escola, a preocupação que este tem com os seus assuntos e se não vão os pais à escola, vai a escola aos pais. Programas de esclarecimento, formações, seriam importantes.

Fica o meu contributo, pois se queremos mudança, temos que arregaçar as mangas. No papel nada se resolve.

IMPROVISO DE ACTIVIDADES

O que mais custa, por vezes, é, perante certas situações de marasmo, criar e dinamizar actividades lúdicas e educativas. O improviso é saudável mas só bem aproveitado por quem tem alguma experiência e muita criatividade.

O jogo das relações.

O jogo pode ser realizado em equipas de dois ou individualmente, com um grupo de 4 ou mais crianças.

Indicado para crianças a partir do 5º ano de escolaridade.

O jogo consiste em o Animador dizer algumas palavras, ex: Futuro, Azul, Vermelho, Deserto, Felicidade, Alegria, etc, etc.

As crianças devem escrever 5 palavras relacionadas com a palavra dada. O primeiro grupo/pessoa a terminar as 5 palavras diz: "terminei" e todos têm que terminar de escrever. O ponto (1) vale para quem tem as 5 palavras, não repetidas e logicamente em relação com a palavra principal. O ponto nulo (0) vai para a equipa/pessoa que não consegue as 5 palavras ou que tem palavras repetidas.

É um jogo simples, divertido, didáctico, que incentiva ao desenvolvimento da Língua Portuguesa.

Variantes: Em vez de ser o Animador a dizer a palavra, pode ser cada membro do jogo a ditar uma palavra.

Espero que se divirtam. Nós divertimo-nos bastante.